INFO:
Desde o lançamento do Age of Mythology, que foi muito bem aceito pela comunidade de jogadores de estratégia e antigos fãs da série Age of Empires, estava claro que a Ensemble e a Microsoft não iriam dormir no ponto para dar uma continuação ao game. E realmente foi o que ocorreu, no início de 2003 já havia a notícia da expansão The Titans, que foi sendo apresentada ao longo do ano para o seu lançamento, que ocorreu internacionalmente no mês de outubro e pouco mais de um mês depois no mercado nacional, que chegou totalmente em português, assim como o game original.
AoM: The Titans traz como principal atrativo aos fãs do primeiro game, uma civilização totalmente nova - os Atlantes -, além de três deuses maiores, que se dividem em três deuses menores cada, e a nova classe de personagens que dá nome ao título: os Titãs. Esta é a base para o enredo da campanha single-player, que traz a continuação da trajetória do Castor, filho de Arkantos, líder da civilização de Atlântida.
Jogabilidade:
Quem já jogou o AoM, não precisará de nada mais do que um ou duas partidas para se sentir totalmente a vontade com a expansão The Titans. Os comandos continuam praticamente iguais, e os menus e botões de ação também seguem o estilo do game original, com uma ou outra melhoria. Não vamos entrar muito em detalhes sobre a jogabilidade herdada do game original, para focarmos as novidades do pacote de expansão, portanto quem não conhecer nada sobre a série e quiser saber mais, é altamente recomendável ler primeiramente a review do Age of Mythology.
Podemos destacar entre algumas das principais novidades da civilização de Atlântida:
- A classe Cidadão que, embora custe mais e demore mais tempo para ser treinado em relação às outras civilizações, são acompanhados de uma mula de carga, oferecendo um suporte muito importante ao personagem, pois além de trabalhar de forma mais rápida, o Cidadão dos Atlantis não precisam de qualquer edificação para guardar as coletas de recurso, pois eles utilizam a mula para esta finalidade. Isto quer dizer que eles poderão coletar comida, madeira ou ouro sem precisar de qualquer construção para o depósito, o que agiliza em muito o serviço, sem contar que eles trabalham em uma velocidade muito maior que os das outras civilizações, porém trazem um baixo limite que podem ser criados.
- O Quirobalista que compõe uma das classes das Unidades de Cerco e se mostra relativamente barata e rápida, podendo ser usada para ajudar a conter as infantarias inimigas, embora seja uma unidade fraca contra a cavalaria.
- O Sifão Incendiário, outra unidade inédita que faz parte da classe de Cerco, que é equipado com um sifão de dupla ação com nafta e cal viva, capaz de produzir uma labareda constante que se mostra especialmente forte contra edificações ou um grande aglomerado da infantaria inimiga.
A campanha single-player é composta de 12 missões que, assim como no primeiro game, traz um enredo muito bem elaborado, envolvendo glórias, derrotas e traição, mas que deixa um gostinho de “quero mais” no final das contas. Ainda assim, disputando no nível de dificuldade mais difícil, o game exige algumas horas para se conseguir vencer os mapas mais complexos, sem falar que em alguns casos é preciso reiniciar pelo menos umas 2 ou 3 vezes para pegar melhor o jeito de cada missão. O auge da campanha é certamente quando surgem os Titans, e o jogador terá de enfrentar a fúria dos titãs inimigos, como também poderá comandar também os seus nos últimos mapas para contra-atacar e chegar à vitória. A história é bastante consistente, e por isso mesmo é que deixa como único ponto negativo a vontade de uma duração maior. Outro ponto interessante no game é que durante a campanha o jogador terá que se aliar as outras três civilizações, voltando a controlar as unidades que foram introduzidas pelo primeiro game, embora a maior parte dos mapas sejam voltados para a nova civilização de Atlântida.
Estão disponíveis na expansão três deuses maiores inéditos, que seguem a história da mitologia clássica, assim como os outros do primeiro game. São eles: Cronos (representante do lado mau dos Titans, que oferece o poder divino da destruição), Urano (pai de Cronos, possibilita à população construir uma passagem celeste que transporta qualquer unidade a outro ponto do mapa instantaneamente), e Gaia (personificação da mãe Terra e mãe dos titãs, traz como principal força os elementos da natureza). E de acordo com os três deuses menores disponíveis para cada um dos deuses maiores, são liberados uma série de novas unidades míticas originarias nos templos de cada população, como o Autômato, o Prometéico, a Caládria, entre outros, totalizando 13 novas unidades, que certamente criam um dos pontos altos do game.
Também há uma gama de novas opções entre os poderes divinos, oferecendo um gás adicional à estratégia da jogabilidade, para que se faça a escolha certa entre os deuses menores que serão venerados pela sua civilização, já que cada um oferece poderes distintos, como os que servem para prejudicar o inimigo (como o Desconstrução ou Portão Tatárico), ou os que ajudam na defesa de sua base (como o Covil de Aranhas ou Hespérides) ou ainda os que podem ajudar na locomoção de suas unidades (como o Vórtice). Outra novidade em relação aos poderes divinos é que agora eles podem ser usados múltiplas vezes durante uma partida, pois os obtidos nas Idades mais antigas podem ser utilizados duas ou mais vezes ao se avançar para as próximas Idades, embora seja necessário esperar um tempo determinado para recuperar o poder divino em questão, antes de utilizá-lo novamente.
Quem é que jogou o primeiro Age of Mythology e não gostaria de ver uma seqüência para a história do herói Castor que assim como o seu pai, o grande Arkantos, liderou o seu povo para a reconstrução da civilização Atlante?! Certamente, a idéia de uma continuação para o game deve agradar a todos os que tiveram uma afinidade com o primeiro game, e AoM: The Titanas tem quase tudo o que os jogadores esperavam em uma expansão. Tudo bem, poderiam ter mais alguns mapas na campanha single-player e uma nova Idade para se avançar na história, mas o número de novas unidades, poderes, deuses e, principalmente, a inclusão dos titãs deram novos ares, abrindo um leque com muito mais opções para a jogabilidade.
Também não podemos deixar de ressaltar o ótimo trabalho da Microsoft Brasil na tradução do game para o português, e no enredo novamente muito bem elaborado pela Ensemble que prende o jogador até o final da campanha. Para finalizar, podemos dar o nosso aval para todos os que curtiram o primeiro game, pois o pacote de expansão Age of Mythology: The Titans não deverá decepcioná-los de nenhuma forma.
Nome: Age Of Mythology The Titans
Fabricante: Ensemble e a Microsoft
Estilo: Expansão - Estratégia
Sistema Operacional: windows
Ano de Lançamento: 2002
Tamanho: 1.8 gb
Formato: Rar
Qualidade dos Gráficos: 10
Nivel de Jogabilidade: 10
Número de Mídias: 3cd
Idioma: ingles
Requerimentos Mínimos:
Pentium Processor II 500 ou similar AMD,
64Mb de RAM,
Placa de vídeo 3D 16MB,
Mouse, Directx,
Windows 95 ou superior.
Links:
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Ps:Crack no cd1.
Serial:
BQBBY-4T8MK-8TP28-GRHJ4-2RP7G
by: Mateus Moura'
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